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Mostrando postagens de setembro, 2011

Charge do dia-Frank

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Amor e paixão - Carpinejar

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"O amor tem uma consciência louca do futuro, de fazer passado com o futuro. A paixão vive fora do tempo. O amor vive no tempo porque deixa rastros. Paixão se esquece, e amor nem enterrando acaba."

Força - Cora Coralina

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Desistir? Eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério. É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mas estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.

Amar o inútil

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"É preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas da vida. A música. Este céu que nem promete chuva. Aquela estrelinha nascendo ali... está vendo aquela estrelinha? Há milênios não tem feito nada, não guiou os reis magos, nem os pastores, nem os marinheiros perdidos... apenas brilha. Ninguém repara nela porque é uma estrela inútil. Pois é preciso amar o inútil porque no inútil está a beleza." Trecho do romance "Ciranda de Pedra", de Lygia Fagundes Telles.

Djavan entusiasmado com o atual momento da carreira

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A entrevista abaixo foi feita pelo repórter Gabriel Gazineu Macieira, do site TERRA. Sou um fã declarado das músicas deste alagoano, que tem apenas um defeito grave: é torcedor do flamengo. Confira: "Prestes a lançar o álbum Ária Ao Vivo em CD, DVD e, pela primeira vez, em Blu-Ray, o cantor e compositor Djavan recebeu o Terra para uma entrevista em um restaurante no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. Entusiasmado, o artista destacou os grandes momentos dos seus 35 anos de carreira. O show, gravado nos dias 08 e 09 de abril, no Grande Teatro Palácio das Artes, em Belo Horizonte, leva o nome do último trabalho do artista. Dirigido pela Samba Filmes, no repertório estão clássicos como Sabes Mentir (Othon Russo), Disfarça e Chora (Cartola e Dalmo Castello), Brigas Nunca Mais (Vinícius de Moraes e Tom Jobim), Fly Me To the Moon (Bart Howard), Palco (Gilberto Gil) e Oração ao Tempo (Caetano Veloso). Como foi a escolha do repertório? Eu

Mude - Martha Medeiros

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"Mudem dos 18 para os 30, mudem dos 30 para os 50, mudem, porque desconfiado a gente tem que ficar de quem não muda jamais. São tantas as informações e vivências que absorvemos durante uma única vida que é impossível que elas não nos façam refletir e alterar nossa rota. Infeliz de quem passa a vida toda sendo fiel ao que os outros pensam a seu respeito."

O amor que recebemos - Ana Jácomo

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"Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente."

A fé-Rubem Alves

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Há pessoas que nos fazem voar... (...) A gente se encontra com elas e leva um bruta susto. Primeiro, porque o vento começa a soprar dentro da gente, e lá, de cantos escondidos de nossas montanhas e florestas internas, aves selvagens começam a bater asas, e a gente não sabia que tais entidades mágicas moravam dentro de nós, e elas nos surpreendem, e nós nos descobrimos mais selvagens, mais bonitos, mais leves, com uma vontade incrível de subir até as alturas, saltando, saltando de penhascos, pendurados numa asa-delta (acho que o nome disso é fé…)"

Estradas -Caio Fernando Abreu

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Tudo é ilusão, tudo é só estrada que corre e corre, e todas as estradas vão para o mesmo lugar. Que as paisagens dessa estrada sejam belas, então.

Entre amigos - Martha Medeiros

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Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. Um amigo não racha apena